29 de setembro de 2011

O Começo

Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
– Não quero mais te perder de vista.

O relógio por pouco não colocava um ponteiro sobre o outro, atestando o eterno ciclo dos dias. Nunca o dito popular “não deixe para amanhã o que pode ser feito hoje” fez tamanho sentido.

26 de setembro de 2011

O Significado dos Gestos



Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
Ela abriu um largo sorriso. Quando as palavras rompem a barreira da tensão, as coisas se mostram mais claras e compreensíveis. Entre uma conversa e outra, a distância foi minimizada. 

Não houve fórmula, apenas um pedido de desculpas e um abraço. O significado dos gestos; a clareza das palavras, maior que o incômodo da fuga. 

22 de setembro de 2011

As Experiências e o Reconhecimento

Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
Banalizaram o amor, só pode. Está tudo tão corriqueiro que a melhor saída passou a ser a porta que dá para o inverno. É tanto “eu te amo” que é difícil saber quando é verdade. 

Os dois haviam passado por péssimas experiências, frustrações. No fim das contas, tinham medo. Só não sabiam exatamente do quê. 

19 de setembro de 2011

Adeus Resistência

Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
A resistência, no entanto, não durou muito. Em silêncio, lembrou-se de como era bom ter o corpo dela junto ao seu, o quanto foi forte dizer com os olhos coisas de amor. Estava absorvido pela lembrança daquele perfume que ficou impregnado em seu corpo o dia inteiro. Como se livraria dele?

15 de setembro de 2011

O Equívoco

Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
Não, não se joga fora uma noite como aquela. Estava ali para por as coisas no eixo, cada quê em seu devido lugar.


– O homem com quem dividi lençóis tinha um coração.


– Peço desculpas; eu... Estou um pouco confuso.

12 de setembro de 2011

Duas Almas

Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
Havia lhe dado o que tinha de melhor, seu afeto, e o que recebia de volta?

Até a noite passada, sentia-se leve. Por conversarem bastante, abriam-se como duas almas que se entendem. Ele confessava seus amores errados, tantas namoradas a quem havia dado rosas e recebido cinzas.

8 de setembro de 2011

O Encontro

Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
À medida que olhava o relógio, a ansiedade aumentava; começou a inquietar-se, não tinha como voltar: o caminho era desconhecido, as respostas também. O medo aflorava pelas incertezas do encontro. Pensou em declinar, mas ouviu o barulho de passos fortes atrás de si. Era ele.

5 de setembro de 2011

Na Escuridão

Por Deivid e Edilma

Ilustração: Edilma
Passos firmes, ela cruzou a Avenida Sul e foi ter com ele na Rua Estreita. O que havia posto como missão, passou a ser vontade. Vontade incontida de encontrá-lo. De olhá-lo. De fazer as perguntas que a inquietavam.