Ele desceu do ônibus todo atordoado. Parece que viu uma assombração. Ela lá no balcão o notou logo. Fazia tempo que não aparecia alguém na cidade, ela já tava até cansada de ficar ali, com aquela cara de enfado, sempre os mesmos bêbabos enxeridos e fedidos...
Ele tava tão atordoado que nem sabia que cidade era aquela, ele só sabia é que queria descer daquele ônibus incômodo, aquela quentura que o desolava e depois ele queria mesmo era ficar distante daquela casa que tanto o fazia mal.
Ele olhou à sua volta e só viu uma barraca com a tintura desbotada e umas cadeiras velhas.
Ele olhou à sua volta e só viu uma barraca com a tintura desbotada e umas cadeiras velhas.
Ele se dirigiu até lá.
Ela, nervosa, nem sabia como se portar diante daquele estranho apeiçoado.
Ele entra (cabeça longe) - Olá!
Ela (sorrindo meio sem graça) - Seja bem-vindo...
Ele - Não tô nem aí mesmo...
E assim eles se conheceram!
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