Estava chovendo muito, apressou os passos para alcançar logo a calçada da sua casa. Quando entrou, chegou perto da vidraça e viu que a chuva ainda caía forte, olhou abaixo o jardim todo florido e a rua estava quase deserta. "Hoje o dia será monótono" disse em voz alta; tomou um banho e pensou em ir para a cama; o jeito era ficar o resto do dia embaixo das cobertas, mas ao virar-se em direção ao quarto o telefone tocou. Som estridente; ela correu para atender, e pensou: "talvez alguém me dê um motivo para sair de casa".
Quando atendeu , uma voz forte soou do outro lado: era ele. E, na verdade, ele nem sabia o que queria; talvez apenas conversa.O certo é que ambos ficaram histéricos e a química por trás das cores passou despercebida por conta da euforia do momento. De repente a pergunta: "você vai fazer alguma coisa hoje?" e ela disse que não, mas que não sabia se queria sair porque a chuva... E ele disse que não se importava com a chuva, na verdade ele até gostava de sentir os pingos molhando seus cabelos. Desarmada ela disse: "de que horas?" e ele respondeu que podia ser naquele instante. Ela ficou em silêncio; depois respondeu que sim. Que podia ser naquele instante.
Se encontraram, beberam, riram e fizeram graça um pro outro enebriados no calor do momento e na imprevisibilidade do som que tocava por trás daquele instante intenso. De repente ela virou-se e tocou seu braço e ele respondeu dizendo que suas mãos estavam frias e que ela precisava de um casaco. Ela riu de si e disse que estava tudo bem. Ele sorriu também e perguntou se ela queria dançar; ela não conteve sua empolgação e aceitou seus braços estendidos, ensaiaram uns passos ao som da música que tocava ao fundo; Depois ele parou. E ela perguntou "por quê?" e disse a ela que tudo podia ser resumido àquele momento porque não era preciso entender os motivos da sua alegria. Era aquilo e estava ali. E ela riu.
Se encontraram, beberam, riram e fizeram graça um pro outro enebriados no calor do momento e na imprevisibilidade do som que tocava por trás daquele instante intenso. De repente ela virou-se e tocou seu braço e ele respondeu dizendo que suas mãos estavam frias e que ela precisava de um casaco. Ela riu de si e disse que estava tudo bem. Ele sorriu também e perguntou se ela queria dançar; ela não conteve sua empolgação e aceitou seus braços estendidos, ensaiaram uns passos ao som da música que tocava ao fundo; Depois ele parou. E ela perguntou "por quê?" e disse a ela que tudo podia ser resumido àquele momento porque não era preciso entender os motivos da sua alegria. Era aquilo e estava ali. E ela riu.
querida,
ResponderExcluirobrigada pela visita :0
és bem vinda ao meu espaço.
beijos