Fechei as cortinas para além da janela da minha imaginação e publiquei,
com base em argumentos plausíveis, o amor em bebida doce. E como tudo tem um contraponto, derrubaram minha
teoria com o argumento de que na literatura não há suporte para tal abordagem e tudo o que se dizia
doce junto com amor foi rejeitado.
Abri as cortinas e quando olhei para além da janela vi um terreno baldio e nele algumas pessoas brincavam de roda, mas acho que não sabiam que nessa brincadeira é preciso dar as mãos: pareciam estranhos. Com raiva e por despeito, fechei as cortinas novamente e dei de ombros para tudo o que se dizia roda junto com terreno baldio. Depois disso, fui até o espelho, olhei bem nos meus olhos e me chamei de covarde por não ter a coragem de encarar os fatos ou derrubar o contraponto com um nova teoria.
Eu poderia tentar levantar uma hipótese: "falar em amor implica em um gosto doce". Sim, iriam me dizer que depende e eu poderia responder que se depende, não implica amor e se não implica, não é real. E depois disso eu poderia abrir as cortinas e pediria para eles acabarem com a roda e com aquele tal terreno baldio que fica defronte à minha cortina e para além da minha janela.
Não fiz nada, e a minha cortina continua fechada; mas para além da janela da minha imaginação não existe um terreno baldio, existe um lugar que é habitado e tem casas e tem um jardim e as pessoas dão as mãos e sorriem e lá existe amor. Pena eu não ter a pose pública para pedir que publiquem um artigo para além do imaginário, quem sabe lá o amor em bebida doce seja mais atraente que para além da minha janela.
Abri as cortinas e quando olhei para além da janela vi um terreno baldio e nele algumas pessoas brincavam de roda, mas acho que não sabiam que nessa brincadeira é preciso dar as mãos: pareciam estranhos. Com raiva e por despeito, fechei as cortinas novamente e dei de ombros para tudo o que se dizia roda junto com terreno baldio. Depois disso, fui até o espelho, olhei bem nos meus olhos e me chamei de covarde por não ter a coragem de encarar os fatos ou derrubar o contraponto com um nova teoria.
Eu poderia tentar levantar uma hipótese: "falar em amor implica em um gosto doce". Sim, iriam me dizer que depende e eu poderia responder que se depende, não implica amor e se não implica, não é real. E depois disso eu poderia abrir as cortinas e pediria para eles acabarem com a roda e com aquele tal terreno baldio que fica defronte à minha cortina e para além da minha janela.
Não fiz nada, e a minha cortina continua fechada; mas para além da janela da minha imaginação não existe um terreno baldio, existe um lugar que é habitado e tem casas e tem um jardim e as pessoas dão as mãos e sorriem e lá existe amor. Pena eu não ter a pose pública para pedir que publiquem um artigo para além do imaginário, quem sabe lá o amor em bebida doce seja mais atraente que para além da minha janela.
É minha cara, na nossa imaginação tudo pode ser doce e colorido. Seu blog ficou aqui aberto no meu navegador durante dias. Fui lendo aos poucos para descobrir-te, chamou minha atenção a sua escrita. Eu sou assim mesmo, me demoro para dizer qualquer coisa. As vezes nada digo, apenas vou me perdendo pelas palavras.
ResponderExcluirMas não podia deixar de agradecer sua visita no meu sótão, e claro, não podia dizer-te o quão satisfeita estou por sua visita ter me proporcionado uma descoberta.
bacio