
7 de dezembro de 2011
Na Parte que Cabe o "Eu"

23 de novembro de 2011
Melodrama
16 de novembro de 2011
Futebol e Cinzas

Assim também pode ser dita a emoção de ver na avenida a Escola de Samba que desfila sua alegria e provoca o público com suas cores vibrantes e aguça o pensamento. “É este ano!”. É assim quando o jogador entra em campo e faz o sinal da cruz e toca no gramado e pensa: “hoje é o meu dia. Vou fazer um gol!”.
8 de novembro de 2011
Vou Cantar pra Saudade

26 de outubro de 2011
As Cortinas
Fechei as cortinas para além da janela da minha imaginação e publiquei,
com base em argumentos plausíveis, o amor em bebida doce. E como tudo tem um contraponto, derrubaram minha
teoria com o argumento de que na literatura não há suporte para tal abordagem e tudo o que se dizia
doce junto com amor foi rejeitado.
20 de outubro de 2011
Por Trás das Cores
Estava chovendo muito, apressou os passos para alcançar logo a calçada da sua casa. Quando entrou, chegou perto da vidraça e viu que a chuva ainda caía forte, olhou abaixo o jardim todo florido e a rua estava quase deserta. "Hoje o dia será monótono" disse em voz alta; tomou um banho e pensou em ir para a cama; o jeito era ficar o resto do dia embaixo das cobertas, mas ao virar-se em direção ao quarto o telefone tocou. Som estridente; ela correu para atender, e pensou: "talvez alguém me dê um motivo para sair de casa".
17 de outubro de 2011
Céus Frígidos
Estava se revirando de tanto desespero, é que hoje, ao acordar, ela foi até a janela que dá para o jardim e descobriu que, como todas as outras coisas, as flores haviam secado e o tempo, contrariando a previsão, estava frio e seco.
E lhe ocorreu um pensamento sólido que fez todo o seu corpo tremer, tamanha intensidade: “não importa o quanto alguém manipule seus sentimentos, a verdade permanecerá intacta”.
13 de outubro de 2011
O Paradoxo da Idade
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Ilustração: Edilma |
Quando decidiu abrir o portão, a rua já estava escura, não havia nenhum barulho ao redor. Inclinou-se, abriu o ferrolho e o ruído do ferro ressoou por entre a escuridão e foi nesse ínterim que ele viu a si mesmo, como numa lembrança perturbadora de uma fotografia antiga e pensou que o tempo havia sido covarde em seus atos. Caminhou até a entrada da casa; quando deu por si, havia entrado na sala onde ele estava sentado em sua cadeira de vime, o rosto envelhecido, o olhar amável e a boca ensaiando um meio sorriso que logo foi desfeito ao ver-se a si mesmo e perceber o quanto as coisas haviam mudado entre um espaço e outro da vida.
29 de setembro de 2011
26 de setembro de 2011
O Significado dos Gestos
Não houve fórmula, apenas um pedido de desculpas e um abraço. O significado dos gestos; a clareza das palavras, maior que o incômodo da fuga.
22 de setembro de 2011
As Experiências e o Reconhecimento
Por Deivid e Edilma
Banalizaram o amor, só pode. Está tudo tão corriqueiro que a melhor saída passou a ser a porta que dá para o inverno. É tanto “eu te amo” que é difícil saber quando é verdade.
Ilustração: Edilma |
Os dois haviam passado por péssimas experiências, frustrações. No fim das contas, tinham medo. Só não sabiam exatamente do quê.
19 de setembro de 2011
Adeus Resistência
Por Deivid e Edilma
A resistência, no entanto, não durou muito. Em silêncio, lembrou-se de como era bom ter o corpo dela junto ao seu, o quanto foi forte dizer com os olhos coisas de amor. Estava absorvido pela lembrança daquele perfume que ficou impregnado em seu corpo o dia inteiro. Como se livraria dele?
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Ilustração: Edilma |
15 de setembro de 2011
O Equívoco
– O homem com quem dividi lençóis tinha um coração.
– Peço desculpas; eu... Estou um pouco confuso.
12 de setembro de 2011
Duas Almas
Até a noite passada, sentia-se leve. Por conversarem bastante, abriam-se como duas almas que se entendem. Ele confessava seus amores errados, tantas namoradas a quem havia dado rosas e recebido cinzas.
8 de setembro de 2011
5 de setembro de 2011
29 de agosto de 2011
Sentimentalidades
Gostava de ficar ali, rente à janela, onde os pingos da chuva batiam com uma constância perturbadora e onde o Sol iluminava o rosto de quem se posicionasse no lugar em que ela está agora.
Caminhou até ali com passos quase que cronometrados, apoiou-se no parapeito e olhou as mãos e percebeu o quanto elas estavam envelhecidas e concluiu que o tempo havia passado rápido demais e ela ainda nem chegara a viver um terço do que gostaria.
15 de agosto de 2011
A Conclusão

8 de agosto de 2011
Das coisas que interpretamos
Hoje eu ainda tenho um pouco de medo do escuro, mas não é de qualquer escuridão. A minha alma é que fica obscura e é um clamor quando acontece e aí tenho que agir rápido; algo está errado. Daí eu fico com medo porque a vida está pesando em mim.
1 de agosto de 2011
A Idade

Os depoimentos que colhi, para embasar o que aqui exponho, não serviram de aporte por uma simples questão de confiabilidade.
25 de julho de 2011
João e o Pé de Feijão

Encarregado de fazer o negócio, João encontra um açougueiro que lhe propõe uma troca: a vaca por um pé de feijão mágico. Pensando ter feito bom negócio, ele volta eufórico; mas quando a mãe toma conhecimento da besteira que o filho fez, retruca: “meu filho, como você é bobinho; vamos dormir com fome”. E o João, para mostrar que é esperto, diz: “mas o moço falou que o pé de feijão é mágico”.
18 de julho de 2011
Certified Information
11 de julho de 2011
De Cara para a Lua
4 de julho de 2011
Amanhã, quem sabe amanhã
27 de junho de 2011
20 de junho de 2011
Significado
16 de junho de 2011
Desesperadamente
E desejou. Deitou a cabeça no travesseiro e desejou dormir naquele instante. Como numa fuga desesperada. Como quando fugimos de algo conturbado e com quase nenhuma perspectiva. E de repente o dia se foi e nada foi alcançado.
13 de junho de 2011
Dias de Euforia
6 de junho de 2011
Momento Híbrido
2 de junho de 2011
Superfície
Após refletir um tempo, finalmente ele decide se sentar. Barulhos de copos. Pessoas que falam apressadamente. Outras que cantam qualquer coisa como “só amanhã de manhã...”. Ele pouco incomodado. Estava mais preocupado consigo.
Ficou pensando o que realmente estava fazendo ali. Talvez não fosse a melhor maneira de encarar as coisas. E se, por acaso, existisse a ‘melhor maneira’, ele bem que gostaria de saber. E enfim veio a decisão.
Ficou pensando o que realmente estava fazendo ali. Talvez não fosse a melhor maneira de encarar as coisas. E se, por acaso, existisse a ‘melhor maneira’, ele bem que gostaria de saber. E enfim veio a decisão.
30 de maio de 2011
Como se Fosse Especial
26 de maio de 2011
Mudança
23 de maio de 2011
Como o Dia e a Noite
E ela replicou com firmeza: - Não, você mata as pessoas. Você as prende e castra. Isso é intensidade?
17 de maio de 2011
O Mesmo Caminho de Sempre
11 de maio de 2011
Distância
Estou aqui sentada. E não exatamente pensando em você ou em nós, mas eu estou com aquele caderno que você me deu. Nossa, como eu tinha medo de escrever nele. Lembro uma vez que você me disse: - Mas isso é loucura. É só um caderno. E eu disse que podia até ser, mas que eu tinha medo. Pois é. Agora estou com ele.
9 de maio de 2011
Super-Homem
4 de maio de 2011
Ainda Tento Descobrir
E nunca tivemos uma conversa profunda, se bem que: descobrir que Tião já teve um encontro com os livros do Paulo Coelho já é algo bem impactante do ponto de vista da pose - pose dele, não minha. E é isso, seu aniversário é hoje e eu nem o conheço bem.
Já cheguei em casa, estou aqui sentada no meu sofá vermelho ouvindo o Pink Floyd aquele CD que foi de um filme . Sim, o “The Dark Side of The Moon”, mas também gosto do “Division Bell”. É, eu estou ouvindo pra ver se surge alguma idéia do quê.
2 de maio de 2011
Impregnada nos Seus Lábios

E a confusão estava em você que mal observou como eu estava àquela hora em que te olhei e você me olhou e me deu um beijo seco e limpou sua boca como se fosse uma água nojenta que você havia tomado ou uma sujeira bandida impregnada nos seus lábios.
E eu jamais vou esquecer aquele dia de fim de manhã ensolarado com a minha blusa amarela e o meu sorriso pela metade tamanho desconforto sentido por mim àquele lamentável diazinho de fim de manhã.
27 de abril de 2011
Acabou o Segredo
- Deixa eu ver! Deixa eu ver! Ah.
- O que foi, não gostou?
- Acabou o segredo, mãe. Você não sabe?
- Por quê?
- O tempo mudou, a vida mudou, as pessoas mudaram, eu mudei.
25 de abril de 2011
Bretton
O nome dele era Calixto, mas não gostava de ser chamado assim: preferia o sobrenome Bretton que lhe dava um certo ar de superioridade.
E, na verdade, todos esperavam dele as melhores coisas como: o melhor sapato, a melhor roupa, a melhor casa, o melhor carpete e.
Calixto sustentou esse status durante muito tempo até um dia quando ele não aguentou mais e escreveu a seguinte carta. Eis um trecho da mesma.
E, na verdade, todos esperavam dele as melhores coisas como: o melhor sapato, a melhor roupa, a melhor casa, o melhor carpete e.
Calixto sustentou esse status durante muito tempo até um dia quando ele não aguentou mais e escreveu a seguinte carta. Eis um trecho da mesma.
20 de abril de 2011
Falácias de Um Dia Qualquer de Abril – Abril é bonito né...
O que eu tenho pra te dizer é tão extenso, tão extenso - que demoraria o caminho todo e ainda ia restar coisas pra te falar.
Mas eu quero dizer que eu gostava quando você ligava e dizia : hello! Hello! Hello do outro lado da linha e também gostava de deitar do teu lado e olhar nos teus olhos e ficar admirando o quanto eles são lindos e como eles ficavam agitados quando você começava a divagar sobre um determindado assunto que você ia buscar lá longe, e você começava a me explicar e explicar e, às vezes, perguntava se eu estava achando chato e eu dizia que não. E eu, de fato, estava achando interessante.
Mas eu quero dizer que eu gostava quando você ligava e dizia : hello! Hello! Hello do outro lado da linha e também gostava de deitar do teu lado e olhar nos teus olhos e ficar admirando o quanto eles são lindos e como eles ficavam agitados quando você começava a divagar sobre um determindado assunto que você ia buscar lá longe, e você começava a me explicar e explicar e, às vezes, perguntava se eu estava achando chato e eu dizia que não. E eu, de fato, estava achando interessante.
18 de abril de 2011
Em Vida com Keto Pedregulho

Keto Pedregulho em vida - Sim, estávamos todos lá sentados ao pé da macieira conversando sobre coisas. Dessas coisas de vã filosofia ou do tipo pseudo, quando comecei a divagar assim:
-“Eu? Todos os dias digo a mim mesmo que está tudo bem: eu minto”
-“Eu? Todos os dias digo a mim mesmo que está tudo bem: eu minto”
- “Você mente?”
-“É, mas no fundo eu realmente estou bem. É que eu ando meio confuso com algumas coisas”
15 de abril de 2011
Eu Vou Chover na Sua Praia!
Esta é a história de Adélia, moça nobre de coração e cheia de vontade de crescer na vida. O problema é que Adélia conheceu Heitor e ela se apaixonou por ele duas semanas depois de sentir seus braços fortes junto aos seus.
Acontece que Heitor não é flor que se cheire, Adélia só descobriu isso depois que eles foram a uma festa juntos, pobre Adélia: tão meiga e tão ingênua.
10 de abril de 2011
É Gol! É Gol! É Gol!

- Definitivamente não!
Mais bonito que torcedores em dia de jogo, só torcedores em dia de carnaval fantasiados de heróis da bola.
Pois é, é lindo ver a rua agitada: cada um com sua bandeira e a emoção rolando ou mesmo a emoção inversa que é a tristeza de ver seu time perdendo para o rival da cidade ou para um timão lá do Sul ou Sudeste. É Gol! E quem levou a melhor?
6 de abril de 2011
Comprexo de Fracassado Político-Amoroso
28 de março de 2011
Complexo de Fracassado

- Mas nada acontece de grande pra mim, caramba! O que você quer que eu faça?- Disse Cris Bulhão, desistindo de fechar a porta na cara do amigo... e continua...
- Porra, nada de realmente grande me aconteceu durante esses anos todos Chester, a minha vida tá uma negação. Tudo tão escuro, cara. Você não tem idéia do que eu tenho passado. Tenho tido complexo de inferioridade, até os meus amigos menos inteligentes conseguiram algo realmente bom. Claro que não era o que eu almejava, mas conseguiram! Puta merda! Você quer que eu dê risada disso tudo é? Como? Como? Se você soubesse...
27 de março de 2011
Mortinho da Silva! - salve-se quem puder
Carlos Frederico saiu em busca de trabalho numa cidadezinha pequena de Maremoto. Chegando lá conheceu Efigênia, com quem se amancebou. Não tinham muita coisa. Faltava até comida. Carlos nem conseguiu um emprego. Um dia qualquer desses sem comida, Carlos se viu desesperado diante do chororô de Efigênia e saiu em busca de ajuda. Não
18 de março de 2011
Conversa com Estranhos - nem sempre se aprende

4 de março de 2011
Na Tua Inconsciência
2 de março de 2011
Juntando Trapos

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